Global – ECOPORE https://www.ecopore.com Smart Solutions Tue, 12 May 2020 00:38:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.1.1 https://www.ecopore.com/wp-content/uploads/2019/09/cropped-Ecopore_logo_512x512-000-100x100.png Global – ECOPORE https://www.ecopore.com 32 32 Ciência da Construção https://www.ecopore.com/ciencia-da-construcao/ Mon, 13 Jul 2009 19:01:00 +0000 http://www.ecopore.com/?p=10678 As três principais influências que afetam o desempenho dos edifícios são: Transferência Térmica – A facilidade com que o calor desloca-se por uma casa e seu envoltório exterior afeta consideravelmente os fatores de saúde e conforto de uma casa. Fluxo de Ar – Fuga de ar, um problema tanto para as casas novas como as...

O post Ciência da Construção apareceu primeiro em ECOPORE.

]]>
As três principais influências que afetam o desempenho dos edifícios são:

Transferência Térmica – A facilidade com que o calor desloca-se por uma casa e seu envoltório exterior afeta consideravelmente os fatores de saúde e conforto de uma casa.

Fluxo de Ar – Fuga de ar, um problema tanto para as casas novas como as já existentes que pode contribuir com mais de 30% dos custos com aquecimento e refrigeração, criar problemas de conforto e umidade ou puxar poluentes como o mofo nas casas.

Fluxo de Umidade – Existem quatro modalidades preliminares para migração de umidade em nossas casas; umidade de intempéries, capilaridade, infiltração, e difusão.

Transferência Térmica

A facilidade com que o calor desloca-se por uma casa e seu envoltório exterior afeta consideravelmente os fatores de saúde e conforto de uma casa. Os três principais modos de transferência de calor são condução, convecção, e radiação.

condução

Condução

É a transferência de calor através de objetos sólidos, tais como forros, paredes e assoalhos de uma casa.
Isolamento (e janelas com vidros laminados duplos, triplos ou mais) reduzem perdas por condução.

frigideira-fritando

convecção

Convecção

É o fluxo do calor pelas correntes de ar.
Assim como o ar quente é mais leve e sobe; quando ele esfria, torna-se mais pesado e desce.
O fluxo convectivo do ar dentro de uma casa é conhecido como infiltração; o fluxo exterior é chamado de exfiltração. Em geral, este fluxo de ar é conhecido como vazamento de ar.

vela-convecção

radiação

Radiação

O movimento de energia em ondas de objetos quentes para frios através de espaços vazios.
Exemplos incluem o calor radiante que viaja:

  • Do painel de vidro interno para painéis externos nas janelas de vidro duplo durante o inverno
  • Do Telhado ao isolamento do sótão durante quentes dias ensolarados
Barreiras reflexivas, tais como barreiras radiantes de calor nos sótãos e revestimentos de baixa-emissividade para as janelas minimizam a transferência de calor.

irradiação - queimadura de sol

Fluxo de Ar

Fuga de ar, um problema tanto para as casas novas como as já existentes que pode contribuir com mais de 30% dos custos com aquecimento e refrigeração, criar problemas de conforto e umidade ou puxar poluentes como o e mofo nas casas.

Os requisitos para a fuga de ar são:
  • Buracos – quanto maior o buraco, maior a fuga de ar. Grandes buracos devem ter prioridade nos esforços para selagem do ar.
  • Força Motriz – uma diferença de pressão que força o fluxo do ar através de um buraco. Buracos que possuem uma força motriz mais forte e contínua devem têm maior prioridade.

As Forças Motrizes comuns incluem:

Vento

vento-cortadoO Vento é geralmente considerado a principal força motriz para a fuga de ar. Quando o vento sopra contra um edifício, ele cria uma zona de alta pressão nas áreas de barlavento (lado por onde entra o vento). O ar exterior a partir do lado do barlavento infiltra no edifício enquanto sai ar no lado do sotavento (lado por onde sai o vento). O vento atua para criar zonas de pressão diferencial que causam tanto infiltração como exfiltração. O grau em que o vento contribui para a fuga de ar depende de sua velocidade e duração.


Efeito Chaminé

A diferença de temperatura interior e exterior faz subir o ar quente dentro da casa, enquanto o ar frio desce, criando uma força conhecida como efeito chaminé. O efeito chaminé é fraco, mas sempre presente. Quando o efeito chaminé é predominante e os furos através dos quais ele impulsiona ar são grandes, geralmente é um contribuinte importante para o vazamento do ar, umidade e problemas na qualidade do ar.

efeito-chamine-cortado

Sistemas Mecânicos Conduzem Infiltração

Os sistemas de ar condicionado mal concebidos e mal instalados podem criar um forte desequilíbrio de pressão no interior da casa, triplicando a fuga de ar sempre que o sistema de ar condicionado funcione. Além disso, dutos e canalizações não lacradas situados no sótão e nos espaços de rastejamento podem extrair poluentes e excesso de humidade da casa. Corrigindo problemas de vazamento em dutos é crítico quando se pretende construir uma casa energeticamente eficiente.

infiltracao-mecanica-cortado

Fluxo de Umidade

Existem quatro modalidades preliminares para migração de umidade em nossas casas; umidade de intempéries, capilaridade, infiltração, e difusão.

Águas de Chuva

fundacao-drenagem

Umidade de Intempéries é o fluxo de umidade através de buracos, rachaduras, ou lacunas. A principal fonte é a chuva, mas podem incluir vazamentos em canalizações e infiltração das águas subterrâneas. Uma construção de qualidade com materiais duráveis pode controlar a umidade por intempéries – o mais importante dos quatro modos de migração de umidade.

Suas causas incluem:
  • Falha na Impermeabilização do Telhado,
  • Drenagem Inadequada, e
  • Má qualidade das guarnições e molduras ou juntas de calafetagem no exterior da construção. (tais como janelas, portas, pisos e revestimentos)

Capilaridade

Capilaridade é a absorção da água através de materiais porosos ou entre as pequenas fissuras. Selando-se os poros ou frestas, aumentando o tamanho das frestas (geralmente para um mínimo de 3,2 mm), ou instalando um material que crie uma barreira contra o vapor da água, pode-se controlar a capilaridade.

As fontes primárias do fluxo de umidade da chuva ou solo por capilaridade incluem:

  • Águas dormentes na sobreposição de peças do revestimento exterior.
  • Água puxada para cima através de poros e fissuras em lajes e pisos de concreto.
  • Água migrando de porões através de paredes e enquadramentos das fundações.
capilaridade_caminhos

Infiltração

Infiltração é a transferência de umidade através da circulação do ar. O controle da infiltração é especialmente importante em climas úmidos. Juntas e penetrações não seladas permitem que o ar contendo vapor d’água flua para as áreas fechadas. A criação de um Sistema de Barreira de Ar e o fechamento de todas as vias circulação do ar através do contexto do edifício pode controlar a infiltração.

perda-de-ar-diagrama

As causas incluem fugas de ar através de buracos, rachaduras, vazamentos e outros entre:

  • Ar Interior e Cavidades no interior das paredes,
  • Ar Interior e Sótãos,
  • Ar Exterior e Ar Interior, acrescentando umidade ao ar interior durante o Verão,
  • Espaços Vazios e Ar Interior.

O post Ciência da Construção apareceu primeiro em ECOPORE.

]]>
Eletrobrás e Inmetro lançam Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações https://www.ecopore.com/eletrobras-e-inmetro-lancam-etiqueta-de-eficiencia-energetica-em-edificacoes-2/ Fri, 03 Jul 2009 19:04:00 +0000 http://www.ecopore.com/?p=10689 A Eletrobrás e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) lançaram nesta quinta-feira, 2, em São Paulo, a Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações para edifícios comerciais, de serviços e públicos. Receberam a etiqueta – simbolizada por uma placa de aço em tamanho A4 – uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF)...

O post Eletrobrás e Inmetro lançam Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações apareceu primeiro em ECOPORE.

]]>

A Eletrobrás e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) lançaram nesta quinta-feira, 2, em São Paulo, a Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações para edifícios comerciais, de serviços e públicos. Receberam a etiqueta – simbolizada por uma placa de aço em tamanho A4 – uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF) em Curitiba, e os projetos da sede administrativa da CEF em Belém (PA); da Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC), em Criciúma; da Faculdade de Tecnologia Nova Palhoça (Fatenp), em Nova Palhoça (SC); e do Laboratório da Engenharia Ambiental (Cetragua) da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. A cerimônia foi realizada na sede do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP).

Para o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, o lançamento da etiqueta de eficiência energética para edificações, numa parceria entre a Eletrobrás/Procel e o Inmetro, é um momento muito importante no caminho da conscientização da sociedade brasileira de que o futuro do planeta passa pelo uso racional da energia elétrica. “Estamos dando esse passo hoje porque o Procel já avançou muito, mas precisamos evoluir ainda mais. Nós estamos investindo, cada vez mais, na eficácia e na eficiência no tratamento da energia elétrica. Não tenho dúvidas de que o Brasil, ao lançar essa etiqueta, se coloca entre os países mais avançados do mundo”, disse o executivo.

A Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e foi desenvolvida em parceria pela Eletrobrás, por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia (Procel), e pelo Inmetro. Para receber a etiqueta, as edificações são avaliadas em três níveis de eficiência: envoltória, sistema de iluminação e sistema de condicionamento de ar. O objetivo é diminuir o ganho de calor pela envoltória do edifício e, ao mesmo tempo, aproveitar melhor a iluminação e a ventilação naturais, levando a um consumo menor de energia elétrica, além de incentivar o uso da energia solar e o consumo racional de água.

Níveis de economia

Assim como os eletrodomésticos que fazem parte do PBE, os projetos de arquitetura serão analisados e receberão etiquetas com graduações de acordo com o consumo de energia. Inicialmente implantada de forma gradual e voluntária, a etiquetagem passará a ser obrigatória. “Assim, os prédios serão classificados de ‘A’ a ‘E’, sendo ‘A’ o mais eficiente. Inicialmente, já temos a regulamentação para os edifícios comerciais de metragem superior a 500 m2,/sup>”, explicou Solange Nogueira, chefe da Divisão de Eficiência Energética em Edificações, da Eletrobrás.

“A iniciativa de criar soluções sustentáveis para as construções é mundial e gradualmente o Inmetro está adotando ações nesse sentido. O grande desafio da eficiência energética nas edificações é garantir um clima interno que não prejudique o dia-a-dia dos freqüentadores, privilegiando a economia de energia. As construtoras que aderirem ao Programa terão a etiqueta como diferencial competitivo”, afirmou o presidente do Inmetro, João Jornada, que também esteve presente ao evento. “A adesão é voluntária e abrangerá, inicialmente, apenas as construções públicas e de serviços. Mas, no futuro, os prédios residenciais também terão seus projetos avaliados e classificados”, completou Alfredo Lobo, diretor da Qualidade do Inmetro.

A economia de eletricidade conseguida por meio da arquitetura bioclimática pode chegar a 30% em edificações já existentes (se passarem por readequação e modernização) e a 50% em prédios novos, que contemplem essas tecnologias desde a fase de projeto. Os ganhos da agência bancária da Caixa em Jardim das Américas (Curitiba/PR), por exemplo, já puderam ser comparados com os de outras agências do banco no país e a redução do consumo foi de 24% em energia e de 65% em água, desde a inauguração, há seis meses.

As edificações dos setores residencial, comercial e públicas são responsáveis por cerca de 45% do consumo de energia elétrica no Brasil, que se dá principalmente em forma de iluminação artificial e climatização de ambientes. “Apostar na chamada arquitetura bioclimática, escolher materiais e equipamentos que valorizem o uso inteligente da energia e preferir uma tecnologia construtiva que privilegie a redução de gastos com eletricidade são medidas desejáveis”, conta Solange Nogueira, da Eletrobrás.

A metodologia aplicada para a certificação foi desenvolvida por meio de um convênio entre a Eletrobrás, por meio do Procel Edifica, e o Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEEE), da Universidade Federal de Santa Catarina, com a participação de uma comissão formada por representantes do Inmetro, do Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), da Caixa Econômica Federal, de universidades e de associações de fabricantes de materiais de construção. Depois de aprovada pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE), do Ministério de Minas e Energia, a metodologia foi a consulta pública, tendo incorporado sugestões encaminhadas por representantes de diversos setores da construção civil e pela sociedade em geral.

Como funciona

Para obter a etiqueta, as empresas devem entrar em contato com os laboratórios de avaliação credenciados pelo Inmetro. “O ideal é solicitar a etiquetagem na fase de projeto”, afirma Leonardo Machado Rocha. “Mas edifícios prontos que fizeram algum tipo de retrofit também podem ter a etiqueta”, explica.

De acordo com Rocha, o Inmetro analisará o edifício na fase de projeto e também realizará uma inspeção após a conclusão da obra para verificar se os sistemas estão de acordo com o que foi previamente apresentado. Outra fiscalização só acontecerá quando acabar a validade de cinco anos da etiqueta. “A construção será fiscalizada e, dependendo do caso, poderá mudar a categoria da etiqueta”, avisa João Jornada.

O Inmetro e a Eletrobrás desenvolveram quatro manuais com todas as informações do programa. Os materiais estarão disponíveis para download ainda nesta semana no site www.procelinfo.com.br.

O post Eletrobrás e Inmetro lançam Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações apareceu primeiro em ECOPORE.

]]>
Regulador Térmico Natural https://www.ecopore.com/regulador-termico-natural/ Tue, 23 Jun 2009 03:09:00 +0000 http://www.ecopore.com/?p=10698 Inspirados na natureza as paredes, painéis e blocos de isolamento térmico e acústico para economia de energia com as tecnologias ECOPORE, foram especificamente concebidos para serem utilizado em paredes de isolamento externas e internas. Compostos de materiais minerais são totalmente respiráveis, o que significa que irão isolar paredes evitando que elas transpirem e desta maneira...

O post Regulador Térmico Natural apareceu primeiro em ECOPORE.

]]>
Inspirados na natureza as paredes, painéis e blocos de isolamento térmico e acústico para economia de energia com as tecnologias ECOPORE, foram especificamente concebidos para serem utilizado em paredes de isolamento externas e internas. Compostos de materiais minerais são totalmente respiráveis, o que significa que irão isolar paredes evitando que elas transpirem e desta maneira impedindo o aprisionamento de água por trás do reboco e/ou revestimento.

Uma construção saudável e sem mofo, bolor ou fungo, deve ser capaz de respirar

Sem o isolamento adequado ocorre uma grande perda de energia (aproximadamente 25% causada pelas paredes exteriores, mais aproximadamente 7% causada pelas áreas de embasamento).

Com um valor de isolamento previsto em 0,065 lambda, este novo material, uma vez utilizado nas alvenarias externas e opcionalmente também nas paredes interiores, irá reduzir significativamente o consumo de energia necessária para manter um ambiente confortável, e consequentemente economizar dinheiro e ao mesmo tempo permitir que as paredes respirem.

Não existe melhor desenvolvedor de produto do que a Mãe Natureza. O planeta tem evoluído ao longo de milhões de anos, disponibilizando materiais que ajudam o homem adaptar-se ao diversos ambientes através do calor, frio, umidade e seca.

Nossos blocos minerais adoram extremos. Tornam-se frios quando estiver quente, quentes quando você não estiver. Diferentemente dos materiais sintéticos, eles realmente reage às mudanças na temperatura e umidade atmosférica. É como ter um sistema singular de ar condicionado na sua casa.

Nossas paredes, painéis e blocos são um higroscópio, o que significa que eles reagem a umidade do ambiente. Eles absorvem umidade resfriadora em condições de baixa temperatura para ajudar no aquecimento do ambiente.

Parede absorve umidade para aquecer o ambiente

Quando esta quente lá fora, a parede libera umidade como um vapor para resfriar o ar.

Parede libera umidade para resfriar o ambiente

Uma vantagem natural, o Concreto Celular ECOPORE reage ao ambiente

Paredes feitas com nossos blocos naturais têm uma vantagem adicional por causa das propriedades de termo-regulação dos materiais. Nosso isolamento tem a capacidade de absorver e liberar vapor de água, ajudando a manter os edifícios frescos no Verão e quentes no Inverno. Quando a temperatura exterior aumenta e começa a aquecer a parede, os blocos liberam umidade; que tem efeito de resfriamento, o que reduz o fluxo de calor para o interior do edifício.

O post Regulador Térmico Natural apareceu primeiro em ECOPORE.

]]>