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Etiqueta, lançada pela Eletrobrás/Procel e que integra PBE, reconhecerá edificações que reduzam o consumo de água e energia

eficiencia energética Para uma empresa ser competitiva, atualmente, não basta apenas ter o melhor produto, ela também pode estar localizada em um edifício que possibilite a economia de recursos naturais, o que impactará diretamente no preço final da sua mercadoria. Por isso, a Eletrobrás, por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), e em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), lançaram a Etiqueta Nacional de Eficiência Energética em Edificações (ENCE), para edifícios comerciais, de serviços e públicos.

A etiqueta, que faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), vai reconhecer as edificações que, comprovadamente, reduzam o consumo de energia elétrica e água. Para receber a etiqueta, as edificações são avaliadas em três quesitos prediais: envoltória, sistema de iluminação e sistema de condicionamento de ar. De acordo com a Eletrobrás, por enquanto, a etiquetagem é voluntária e aplicável a edifícios com área útil superior a 500 metros quadrados ou atendidos por alta tensão. Ela pode ser concedida para o edifício completo ou para parte dele, quando é avaliado é avaliado o nível de eficiência da sua envoltória ou combinando a envoltória com um dos outros sistemas – iluminação ou condicionamento de ar.

Ao iniciar o processo de etiquetagem, o proprietário deverá encaminhar ao laboratório de inspeção, indicado pelo Inmetro, o pedido de avaliação, juntamente com os documentos exigidos, como projetos e memoriais. Os prédios serão classificados de ‘A’ a ‘E’, sendo o ‘A’ o mais eficiente. “A iniciativa de criar soluções sustentáveis para as construções é mundial e, gradualmente, o Inmetro está adotando ações nesse sentido. O grande desafio da eficiência energética nas edificações é garantir um clima interno que não prejudique o dia-a-dia dos frequentadores, privilegiando a economia de energia. As construtoras que aderirem ao programa terão a etiqueta como diferencial competitivo”, avaliou o presidente do Inmetro, João Jornada.

Para Frederico Souto Maior, engenheiro do Procel Edifica, os benefícios da etiqueta podem ser sentidos tanto pelo construtor, que terá um valor agregado ao seu produto, quanto pelo consumidor, que economizará dinheiro com energia elétrica e água, ao longo de toda a vida útil do edifício. “Um dos objetivos da etiqueta é criar um mercado em que os usuários começarão a privilegiar empresas e empreendimentos que respeitem o meio ambiente”, contou Souto Maior.

A economia de eletricidade conseguida por meio de arquitetura bioclimática, segundo a Eletrobrás, pode chegar a 30% em edificações já existentes – se passarem por readequação e modernização – e a 50% em prédios novos, que contemplem essas tecnologias desde a fase de projeto

Segundo o engenheiro, um empreendimento que seja classificado com o nível ‘A’ é 37% mais eficiente que um que receba o nível ‘D’. “É claro que todos os empresários gostariam que seus empreendimentos fossem classificado como ‘A’, mas para receber essa classificação, o projeto exige um esforço muito maior”, comentou. Souto Maior acredita que um edifício ‘A’ seja, em média, de 5% a 10% mais caro que um prédio comum. Um outro benefício da etiquetagem, segundo o engenheiro, é a formação de mão-de-obra especializada e voltada para o mercado de construções eficientes, além da capacitação de novos laboratórios para realizarem a certificação.

A economia de eletricidade conseguida por meio de arquitetura bioclimática, segundo a Eletrobrás, pode chegar a 30% em edificações já existentes – se passarem por readequação e modernização – e a 50% em prédios novos, que contemplem essas tecnologias desde a fase de projeto. A Caixa Econômica Federal (CEF) foi contemplada com a etiqueta devido à construção do seu edifício sede em Belém, no Pará, e da agência Jardim das Américas, em Curitiba, no Paraná.

“Um banco tem que pensar na sustentabilidade ecológica e financeira”, afirma o superintendente da CEF, Antenor Pimenta Madeira. A Caixa é um dos maiores consumidores comerciais de energia elétrica do país, sendo seu consumo da ordem de 500 GWh por ano, o equivalente ao consumo de 140 mil residências. Na agência Jardim das Américas, por exemplo, foram tomados alguns cuidados para que o projeto pudesse receber a etiqueta. O projeto contempla a orientação adequada da fachada; uso de materiais de elevada resistência térmica; aproveitamento da iluminação natural pelo desligamento das luminárias localizadas junto às janelas; sistema de aproveitamento de água da chuva para uso na limpeza de piso externo e irrigação dos jardins; entre outras ações.

“Os ganhos da agência bancária Jardim das Américas já puderam ser comparados com os de outras agências do banco no país e a redução do consumo foi de 24% em energia e de 65% em água, desde a inauguração, há seis meses”, afirmou Madeira. Além dos edifícios da CEF, também foram contemplados com a etiqueta a Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC), em Criciúma; a Faculdade de Tecnologia Nova Palhoça (FATENP), em Nova Palhoça (SC); e o Laboratório de Engenharia Ambiental (Cetragua) da Universidade Federal de Santa Catarina.

A metodologia aplicada para a certificação foi desenvolvida por meio de um convênio entre a Eletrobrás, no âmbito do Procel Edifica, e o Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEEE), da Universidade Federal de Santa Catarina, com a participação de uma comissão com representantes do Inmetro, do Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), da CEF, de universidades e associações de fabricantes de materiais de construção.

Carolina Medeiros, para o Procel Info

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Eletrobrás e Inmetro lançam Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações https://www.ecopore.com/eletrobras-e-inmetro-lancam-etiqueta-de-eficiencia-energetica-em-edificacoes-2/ Fri, 03 Jul 2009 19:04:00 +0000 http://www.ecopore.com/?p=10689 A Eletrobrás e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) lançaram nesta quinta-feira, 2, em São Paulo, a Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações para edifícios comerciais, de serviços e públicos. Receberam a etiqueta – simbolizada por uma placa de aço em tamanho A4 – uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF)...

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A Eletrobrás e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) lançaram nesta quinta-feira, 2, em São Paulo, a Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações para edifícios comerciais, de serviços e públicos. Receberam a etiqueta – simbolizada por uma placa de aço em tamanho A4 – uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF) em Curitiba, e os projetos da sede administrativa da CEF em Belém (PA); da Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC), em Criciúma; da Faculdade de Tecnologia Nova Palhoça (Fatenp), em Nova Palhoça (SC); e do Laboratório da Engenharia Ambiental (Cetragua) da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. A cerimônia foi realizada na sede do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP).

Para o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, o lançamento da etiqueta de eficiência energética para edificações, numa parceria entre a Eletrobrás/Procel e o Inmetro, é um momento muito importante no caminho da conscientização da sociedade brasileira de que o futuro do planeta passa pelo uso racional da energia elétrica. “Estamos dando esse passo hoje porque o Procel já avançou muito, mas precisamos evoluir ainda mais. Nós estamos investindo, cada vez mais, na eficácia e na eficiência no tratamento da energia elétrica. Não tenho dúvidas de que o Brasil, ao lançar essa etiqueta, se coloca entre os países mais avançados do mundo”, disse o executivo.

A Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e foi desenvolvida em parceria pela Eletrobrás, por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia (Procel), e pelo Inmetro. Para receber a etiqueta, as edificações são avaliadas em três níveis de eficiência: envoltória, sistema de iluminação e sistema de condicionamento de ar. O objetivo é diminuir o ganho de calor pela envoltória do edifício e, ao mesmo tempo, aproveitar melhor a iluminação e a ventilação naturais, levando a um consumo menor de energia elétrica, além de incentivar o uso da energia solar e o consumo racional de água.

Níveis de economia

Assim como os eletrodomésticos que fazem parte do PBE, os projetos de arquitetura serão analisados e receberão etiquetas com graduações de acordo com o consumo de energia. Inicialmente implantada de forma gradual e voluntária, a etiquetagem passará a ser obrigatória. “Assim, os prédios serão classificados de ‘A’ a ‘E’, sendo ‘A’ o mais eficiente. Inicialmente, já temos a regulamentação para os edifícios comerciais de metragem superior a 500 m2,/sup>”, explicou Solange Nogueira, chefe da Divisão de Eficiência Energética em Edificações, da Eletrobrás.

“A iniciativa de criar soluções sustentáveis para as construções é mundial e gradualmente o Inmetro está adotando ações nesse sentido. O grande desafio da eficiência energética nas edificações é garantir um clima interno que não prejudique o dia-a-dia dos freqüentadores, privilegiando a economia de energia. As construtoras que aderirem ao Programa terão a etiqueta como diferencial competitivo”, afirmou o presidente do Inmetro, João Jornada, que também esteve presente ao evento. “A adesão é voluntária e abrangerá, inicialmente, apenas as construções públicas e de serviços. Mas, no futuro, os prédios residenciais também terão seus projetos avaliados e classificados”, completou Alfredo Lobo, diretor da Qualidade do Inmetro.

A economia de eletricidade conseguida por meio da arquitetura bioclimática pode chegar a 30% em edificações já existentes (se passarem por readequação e modernização) e a 50% em prédios novos, que contemplem essas tecnologias desde a fase de projeto. Os ganhos da agência bancária da Caixa em Jardim das Américas (Curitiba/PR), por exemplo, já puderam ser comparados com os de outras agências do banco no país e a redução do consumo foi de 24% em energia e de 65% em água, desde a inauguração, há seis meses.

As edificações dos setores residencial, comercial e públicas são responsáveis por cerca de 45% do consumo de energia elétrica no Brasil, que se dá principalmente em forma de iluminação artificial e climatização de ambientes. “Apostar na chamada arquitetura bioclimática, escolher materiais e equipamentos que valorizem o uso inteligente da energia e preferir uma tecnologia construtiva que privilegie a redução de gastos com eletricidade são medidas desejáveis”, conta Solange Nogueira, da Eletrobrás.

A metodologia aplicada para a certificação foi desenvolvida por meio de um convênio entre a Eletrobrás, por meio do Procel Edifica, e o Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEEE), da Universidade Federal de Santa Catarina, com a participação de uma comissão formada por representantes do Inmetro, do Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), da Caixa Econômica Federal, de universidades e de associações de fabricantes de materiais de construção. Depois de aprovada pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE), do Ministério de Minas e Energia, a metodologia foi a consulta pública, tendo incorporado sugestões encaminhadas por representantes de diversos setores da construção civil e pela sociedade em geral.

Como funciona

Para obter a etiqueta, as empresas devem entrar em contato com os laboratórios de avaliação credenciados pelo Inmetro. “O ideal é solicitar a etiquetagem na fase de projeto”, afirma Leonardo Machado Rocha. “Mas edifícios prontos que fizeram algum tipo de retrofit também podem ter a etiqueta”, explica.

De acordo com Rocha, o Inmetro analisará o edifício na fase de projeto e também realizará uma inspeção após a conclusão da obra para verificar se os sistemas estão de acordo com o que foi previamente apresentado. Outra fiscalização só acontecerá quando acabar a validade de cinco anos da etiqueta. “A construção será fiscalizada e, dependendo do caso, poderá mudar a categoria da etiqueta”, avisa João Jornada.

O Inmetro e a Eletrobrás desenvolveram quatro manuais com todas as informações do programa. Os materiais estarão disponíveis para download ainda nesta semana no site www.procelinfo.com.br.

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